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domingo, 28 de agosto de 2011

A mãe que vou (tentar) ser

Com o nascimento do Francisco a aproximar-se começo a pensar no tipo de mãe que vou ser.
Não tenho a minima dúvida que vou ser boa mãe, porque ser boa mãe não é fazer tudo bem, mas sim querer sempre fazer tudo bem e escolher sempre o melhor para os nossos filhos, é normal cometer alguns erros, mas é com o tempo que se limam as arestas e que vamos nós mesmas aprendendo a ser mães e essa vontade, esse carinho, esse esforço, faz de nós as melhores mães para os nossos tesourinhos. Eles dependem de nós.

Eu não sei tudo, não, nada disso, eu sou mais uma que vai por tentativa-erro, mas que nem por isso eu me sinto ou vou sentir mal por, nós não nascemos com nenhum manual de bolso que nos ensine a ser mãe, que nos diga por aquilo que vamos passar.

Apesar de não saber nada eu sei o tipo de mãe que quero ser, primeiro que tudo, quero que o meu filho tenha tudo o que eu não tive ou não pude ter, começando pelo amor e carinho materno, pelos beijinhos e abraços, pelo calor que só uma mãe pode transmitir, quero dar-lhe segurança, quero que ele seja acima de tudo um bebé muito feliz.
Quero amamentá-lo até que seja possível, quero confortá-lo e estar presente em todos os momentos.

Sei que vou ser uma mãe galinha e quero sê-lo, vou -me dedicar a ele de corpo e alma, sei que vou ser mesquinha e não vou deixar que o meu filho ande de colo em colo, não vou permiti-lo, não vou permitir que se fume cá em casa, não vou permitir que dêem sequer palpites sobre a forma como estou a cuidar do meu filho e ai de quem se atrever a dar o primeiro bitaite,pois ninguém nasce ensinado e duvido que alguém fosse uma mãe modelo quando teve o primeiro filho, já comecei a alertar que não quero um grande alarido á volta do Francisco nos primeiros dias pois tanto ele como eu vamos querer é paz e sossego. 
Vou querer que ele durma bem pertinho de mim até eu me sentir segura para o mudar para o quarto dele (lá para os 20 anos), quem sabe por volta do primeiro ano, ano e meio talvez por ai. 
Sim eu sei que vou ser demasiado chata mas é assim que me sinto bem comigo própria, não vou querer descurar do meu dever de mãe nem por um milésimo de segundo.
 Depois existem aquelas conversas " ahh se os pais precisarem eu fico com o menino e bláblá blá" são expressões vindas das avós tias etc, não não ficam com o menino, o menino fica com os papás, os papás se tiverem de ir a algum lado levam o menino, se o menino não puder ir os papás não vão, mas passar uma noite que seja fora de casa isso só irá acontecer quando se casar provavelmente.  
Talvez na prática não seja tanto assim, mas claro que quero que tenha convivência com as avós e com toda a familia mas ficar lá em casa a dormir isso não, primeiro porque nem eu iria dormir com ele fora e por outras razões pessoais que nem vale a pena enumerar. Se por ventura tiver que passar umas horinhas sem ele, a madrinha com certeza não se importará de ficar com o menino, é a pessoa mais acertada para isso por várias razões.

Uma coisa tenho a certeza, quero o melhor para ele, sendo mãe galinha, mesquinha, chata, colas, demasiado protetora o que quiserem chamar, mas é assim que serei (quase de certeza). 


Em relação á educação, tenho alguns receios, pois tenho medo de "não lhe resistir" e deixá-lo fazer tudo assim como fazer as vontades todas ao menino, prometo que vou tentar não ser assim, pois prezo muito a boa educação e não gosto nada de ver aqueles meninos mimados que fazem birras e se mandam para o chão, vamos ver se arranjo coragem para dar uns berros e umas palmadas quando necessário (duvido que consiga).
Se tiver essa possibilidade vou ficar o primeiro ano com o menino em casa por vários factores, o primeiro é que é no primeiro ano que eles mais precisam de nós, e têem menos defesas e imunidade para irem para um infantário. É importante o primeiro ano para fortalecer o laço entre mãe e filho, mas claro que se não for possível vou tentar pelo menos ficar com ele até aos 6 mesinhos apesar de ainda ser muito pouco independente, se tiver que ir para algum lado vai então para um infantário, não ficará com avós (o que poderia ser uma ajuda a nivel financeiro e pessoal) e muito menos em amas.

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